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INVEJA


Espalha-se pelo olhar mentiroso
Esconde-se no tom de voz afetuoso
No abraço descarrega seu ódio
Sentimento vil desde o primórdio
 
Fecunda-se no belo e no feio
Germina no desejo do alheio
Cresce nas entranhas do insano
Reina no coração vazio soberano
 
Energia negativa impregna
Corpo desobedece a sua sina
Cansaço toma conta, tristeza
Suga as vontades, fraqueza...

Inveja, praga maldita
Em tantos corpos habita
Maldigo a quem ela me lançar
Em mim não vou deixar afetar.


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